Durante minha infância, adolescência e juventude pude contar com alguns ensinamentos do meu pai. Resumidamente, tudo que sou hoje, devo à quatro pessoas: Deus, minha mãe, Lya e meu pai. Mesmo que não fosse uma pessoa de muitos conhecimentos, ele era uma pessoa sábia. Sendo criador de passarinhos, certa vez ele me disse “Quando você criar filhos use o método do passarinho: nunca aperte demais, para não sufocá-los e nunca os solte demais para não perdê-los.” Outra vez ele me ensinou sobre relacionamentos e disse: “Uma mulher não se conquista pelo tanto de beleza, dinheiro, ou qualquer outra coisa que você possa dar a ela, mas pelo tanto de confiança que você inspira nela”. Mas de tudo que ele me ensinou, uma frase me penetrou o coração e sempre me faz refletir sobre como devo agir diante de tudo que me foi ensinado. Falando sobre meu nome ele disse: “O nome Brites que você carrega, não é só um nome para você assinar documentos, mas um nome para você marcar a sua história”. E é sobre marcar a história, que quero discorrer nesse dia conhecido como dia dos pais.
O que todo pai espera nesse dia, não são presentes. Perceber a cada ano que um filho aprendeu o que lhe foi ensinado é melhor que todos os presentes. Deus é um pai que espera o mesmo de seus filhos. Ele espera que seus filhos reflitam os ensinamentos que ele tem passado ao longo da história da humanidade. Ele nos ensinou através do seu povo, que a fidelidade e a obediência os faria provar da “terra que mana leite e mel…” Ele ensinou através de seus profetas que Ele era Justo e que usaria de juízo para exterminar do coração de Israel toda idolatria. Ele ensinou através do filho que o amor que Ele tem pela humanidade excede todo o entendimento. Ele ensinou através do filho que nós devemos nos amar assim como nós nos amamos. Ele ensinou que devíamos levar as boas novas de Jesus à todas as nações. São tantas coisas que Ele ensinou e todas essas coisas, se colocadas em prática, farão com que seus filhos marquem seus nomes na história. Foi assim que aconteceu com os discípulos. Eles não eram milhares, eram apenas doze, e conseguiram revolucionar a história de toda humanidade. Por seguirem os ensinamentos do Pai, seus nomes atravessaram gerações e os projetaram no futuro.
Está em nossas mãos fazer dos ensinamentos do nosso pai, seja o celestial ou o terreno, algo que marque nossa geração.
Nele que cuida de nós e dos nossos pais, na expectativa de que reproduzamos na nossa sociedade o que Ele nos tem ensinado.
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