A mãe chega em casa,
encontra no papelão,
esticado ao chão da sala,
o menino estirado
cansado de mais um dia
de ser o que ele não deveria.
Sonolento ele ouve
a voz, que outrora terna berra inconformações
e reclamações aos seus ouvidos:
– Vendeu “as bala”, moleque?
A resposta negativa do menino
produz uma grande ira
e a mãe se vira em sua direção,
não levanta a mão
mas lhe bate com a mesma intenção,
com palavras que deveriam ser outras.
O menino, cabeça baixa
pega sua caixa de bala
e vai vender todas elas
para tentar diminuir
as sequelas
do coração e da alma.
encontra no papelão,
esticado ao chão da sala,
o menino estirado
cansado de mais um dia
de ser o que ele não deveria.
Sonolento ele ouve
a voz, que outrora terna berra inconformações
e reclamações aos seus ouvidos:
– Vendeu “as bala”, moleque?
A resposta negativa do menino
produz uma grande ira
e a mãe se vira em sua direção,
não levanta a mão
mas lhe bate com a mesma intenção,
com palavras que deveriam ser outras.
O menino, cabeça baixa
pega sua caixa de bala
e vai vender todas elas
para tentar diminuir
as sequelas
do coração e da alma.
Crédito da imagem: Tiago Queiroz/AE
Comentários