Quem sou

Escritor, teólogo e pastor, sou movido pelo questionamento. Questionar me custa caro, mas não questionar custa ainda mais. Meu principal dilema hoje é o evangelho que estamos vivendo. A definição de “ser evangélico” propagada por muitos púlpitos já não me satisfaz. Questiono as bases da minha fé, não para negá-la, mas para fortalecê-la.

Desafio a forma como as Escrituras são ensinadas — tantas vezes tendenciosa, arcaica ou manipulada para interesses egoístas. Rejeito a loucura de tornar literal o que não pode ser e a tentativa de contextualizar o que resiste à contextualização.

Minha jornada teológica foi marcada por buscas, frustrações e descobertas. Passei por diferentes métodos e abordagens, tentando conciliar razão e fé. Ainda não sei se encontrei as melhores respostas, mas sigo caminhando, certo de que algumas perguntas precisam ser esgotadas, e outras, despertadas.

Casado, pai de dois filhos, experimento a fé em uma igreja batista que ainda busca vivê-la em comunidade. Sou um pouco de tudo que sei que sou—e muito do que ainda tento descobrir.