Busco sempre respostas. Sou questionador. Por vezes questionar me custa caro, em outras não questionar é que custa. Ultimamente o questionamento gira em torno do tipo de evangelho estamos vivendo. É esse o principal questionamento dentre tantos outros. A ideia sobre o que é ser evangélico, vinda de muitos púlpitos já não me satisfaz. Questiono as bases da minha fé, no intuito de fortalecê-la, nunca de negá-la.
Questiono a forma como se ensina as Escrituras Sagradas. O ensino é tendencioso, arcaico e por vezes mentiroso. Questiono a louca ideia de transformar em absolutamente literal o que não pode ser. Questiono a quase insanidade de alguns ao tentar contextualizar trechos das Escrituras Sagradas que não se tem como contextualizar. Questiono a manipulação das Escrituras sagradas no interesse próprio de quem a manipula, para a aquisição do material e transitório. A estes já foram determinadas suas honras que serão somente terrenas.
Hoje, estou no momento de completar uma busca iniciada ha tempos. Estudando Teologia. Após uma iniciação em um curso básico de Teologia, passei para uma faculdade de Teologia e em dois anos, amava o método de ensino, mas deprimia-me pelos objetivos do método.
Busquei outras fontes de ensino. Encontrei o invertido e passei a amar os objetivos, mas o método não me satisfazia. Agora acredito ter alcançado um produto desses dois meios anteriormente vividos. Se esse produto será o melhor, não saberei dizer até que chegue ao fim.
Espero chegar ao fim do curso de Teologia na Unigranrio com respostas. Não é preciso que se esgotem as perguntas, mas que se esgotem algumas e, principalmente, que se apresentem outras. As respostas não precisam ser todas Teológicas, podem ser somente filosóficas. E podem até não ser.
Casado, pai de dois filhos, experimentando a fé numa igreja batista que ainda tenta pensar a fé como algo a ser compartilhado em comunidade.
Sou um pouco de tudo que sei que sou e muito do que tento descobrir.
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