Em primeiro lugar, vamos deixar bem claro que se Deus se intrometesse em política, a história dos evangelhos seria bem diferente. No lugar de um Cristo na cruz, teríamos um cristo no trono e os sacerdotes na cruz.
Eu poderia parar por aqui e já teria respondido à pergunta-título. Mas há algumas coisas que gostaria de considerar.
Na minha opinião, as marchas são só isso: politicagem barata. Não pense que eu sou daquele tipo de cristão que pensa que quem é cristão não se envolve com política.
Eu penso que todos, independentemente de seus credos, devem ser politizados, mas devem fugir dos politiqueiros baratos.
A bola da vez das marchas de 22/03/2014 foi PT. Quando é a Marcha para “gezuius”, os alvos são os gays, os divorciados, os adúlteros.
De fato, este partido tem dado demonstrações claras de que foi uma das piores manifestações de ladroagem e corrupção já existentes no Brasil. Anacronicamente, colocaram no mesmo pacote comunismo e PTismo e pediram a volta das forças armadas no poder.
As famílias já estão cansadas de saber o que significa as forças armadas no poder. Deus não se esqueceu das atrocidades promovidas nesta época, e consentidas muitas vezes por religiosos e nesta momento da história, liberdade era tudo que não existia.
Outro ponto importante é que as marchas se fixaram no que para ela era mais importante e esqueceram-se de que há muito mais por que gritar e marchar no Brasil.
Não adianta querer o fim de um governo, quando há muito mais que isso para ser resolvido.
Tira-se o partido, mas continuam existindo a injustiça social, a fome, o analfabetismo, a violência contra minorias, os hospitais que matam e para coroar tudo isso, todos os outros partidos que continuarão com seus projetos de poder ignorando tudo isso.
Finalmente, a Marcha da Família com Deus e pela Liberdade não dá certo, por não é pela família, não tem a presença de Deus e nem tão pouco é pela liberdade.
Se fosse da família, não admitiria que pessoas sem famílias continuassem jogadas pelas ruas. Se fosse com Deus, não admitiria a injustiça social estampada na face de quem se dá ao mínimo trabalho de olhar. Se fosse pela liberdade, se importaria em libertar o ser humano de da dor, do frio, da fome e da miséria em que ele se encontra.
Se fosse, não produziria a cena, divinamente captada pelo fotógrafo Davi Ribeiro, que sintetizou bem essa e outras marchas. (via http://mariafro.com/)
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