Segunda Semana – Cursto de Teologia Centro Universitário Bennett

Passada a primeira semana, cá estou eu começando realmente os estudos. Ainda há uma certa distância entre os alunos, o que considero perfeitamente natural.

Foi agradável estar presente no debate com os alunos de um curso de Teologia dos E.U.A. Foi bom ver que há muita lucidez em aluno(s) no primeiro período, assim como muita falta dela em aluno(s) de períodos mais avançados. Isso mostrou-me que lucidez diante de determinados assuntos, não depende do curso, e sim do aluno.

Foi interessante o primeiro contato com a Psicologia. Como é complicado ser humano. Somos o único ser na face da terra que conhece sua própria finitude. Isso as vezes dói e causa uma grande angústia.

“Filosóficamente falando, somos todos inteligentes”. Este foi um grande conforto que a Filosofia nos deu. Começamos a entender que Filosofia não é o “bicho de não sei quantas cabeças” que muitos acreditam ser. Saber que Filosofia é uma pergunta e que quem pergunta pela identidade e realidade de alguma coisa está filosofando, deixou-me um pouco mais calmo. Afinal, não é tão difícil (ao menos por agora) entender essa definição. Como teria sido mais fácil, se já no meu ensino médio fosse dito desta forma.

O Antigo Testamento começou a ser descortinado, não sob a ótica da fé, mas da pesquisa científica. Foi minha primeira experiência nesse sentido e para mim, foi muito bom. Foi fácil perceber que alguns alunos estão ainda com a mente fechada, não querendo aceitar o discurso voltado para a ciência. Quem quiser saber um pouco mais sobre a história de Israel, pode acessar www.airtonjo.com/historia.htm

Como não podia deixar de ser, iniciamos em Metodologia de Estudos Universitários. Não me trouxe, com sinceridade, tanta euforia quanto as outras. Se é necesário, vamos enfrentá-las da melhor maneira possível.

Faltou falar de Língua Portuguesa, que foi prejudica pelo já mencionado debate, mas até agora, nada muito surpreendente. Que continue assim.

Não conheçemos ainda a História da Igreja, pela qual, particularmente tenho muita sede.

O Hebraico ficou por último, pois ainda estou digerindo a primeira aula. Como é complicado, ainda mais quando se sabe que no lugar de cinco, temos 16 vogais. E a escrita? Deveria ter prestado mais atenção aos desenhos de meus filhos. Com certeza, na hora de escrever em hebraico, isso me ajudaria muito.

Até a próxima semana….

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